Está aberta a Consulta Pública MS-SECTICS n.º 87/2024, que propõe a incorporação do dupilumabe para o tratamento da asma grave com fenótipo T2 alto alérgica, não controlada apesar do uso de corticosteroide inalatório associado ab2 agonista de longa duração e reavaliação do omalizumabe para tratamento da asma alérgica grave não controlada apesar do uso de corticoide inalatório associado a um beta2-agonista de longa ação.
Confira o posicionamento da CDD:
A incorporação do dupilumabe ao SUS para o tratamento da asma grave com fenótipo T2 alto alérgico, conforme recomendado pela Conitec, é uma decisão que se alinha com as melhores práticas de saúde pública e com a necessidade urgente de oferecer opções terapêuticas eficazes para pacientes que não respondem adequadamente aos tratamentos convencionais. A asma grave é uma condição debilitante que afeta a qualidade de vida de milhões de brasileiros, e a introdução do dupilumabe representa um avanço significativo na abordagem terapêutica dessa doença.
É fundamental que reconheçamos a relevância das tecnologias terapêuticas já estabelecidas no tratamento de condições crônicas, especialmente aquelas que demonstram eficácia e segurança ao longo do tempo. A continuidade do acesso a esses tratamentos é vital para garantir a saúde e o bem-estar dos pacientes que dependem deles. A eventual descontinuação dessas terapias pode trazer riscos desnecessários, visto que muitos pacientes se beneficiam de um histórico robusto de segurança que essas opções já oferecem, incluindo em populações vulneráveis, como gestantes.
Portanto, é essencial considerar a manutenção dessas tecnologias na lista de fornecimento, assegurando que os pacientes tenham acesso a tratamentos comprovados que atendem suas necessidades de forma segura e eficaz.
Então, ratificamos e apoiamos a posição da Conitec em recomendar a incorporação do dupilumabe ao SUS, sendo desfavoráveis à decisão de desincorporar o medicamento omalizumabe do sistema. Essa decisão não apenas atende a uma demanda crescente por opções terapêuticas eficazes para a asma grave, mas também representa um passo importante em direção a um sistema de saúde mais justo e eficiente, que prioriza a saúde e o bem-estar dos cidadãos.
Leia na íntegra no documento abaixo:
A consulta pública para avaliar a incorporação do dupilumabe para asma grave e a possível retirada do omalizumabe para asma alérgica grave não controlada vai até o dia 11 de dezembro. Para dar opinião sobre o assunto e participar da consulta, acesse o portal da Conitec.